Promoção da saúde na escola: saúde bucal como objeto de saber

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Guimarães, Germana Reis de Andrade
Orientador(a): Tavares, Maria de Fátima Lobato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4829
Resumo: Esse trabalho tem como foco de estudo as ações educativas para a saúde implementadas no cenário escolar e direciona a investigação para as ações educativas relacionadas à promoção da saúde bucal. Como a infância e a adolescência são períodos do ciclo de vida marcados por grande vulnerabilidade por representar fases em que o ser humano está crescendo e se desenvolvendo, tanto fisicamente como intelectualmente, merece uma atenção redobrada. Sendo assim, é estratégico haver uma atuação na escola, local onde as crianças e adolescentes normalmente se encontram e que também já trabalham com a construção do conhecimento. Segundo nossos pressupostos a garantia da educação para saúde com vistas ao empoderamento do alunado deveria causar impacto e assim, resultaria em maior autonomia das pessoas em relação ao cuidado consigo mesmo, com o outro e com o meio em que vive, para a conquista da melhoria da qualidade de vida. Utilizamos, como toda a pesquisa científica, um método. Verificamos que o mais apropriado para tal estudo seria o fundamentado na Pesquisa qualitativa, pois através dessa forma, poderíamos desvelar nosso objeto de estudo recorrendo aos instrumentos metodológicos, tais como: a entrevista semiestruturada, a observação participante e a análise documental, que podemos chamar de Triangulação. Nosso local de investigação foi um Centro Integrado de Educação Infantil (CIEP), que representa uma das escolas existentes no Município do Rio de Janeiro e se situa em área de extrema pobreza e acúmulo de diferentes necessidades. Nesse cenário, nossos atores pesquisados foram alunos e pais ou responsáveis. Os resultados que tivemos revelam a realidade precária em que vivem nossos entrevistados. Percebemos através de suas falas o conhecimento por eles compartilhados, mas também evidenciamos suas debilidades em não saber utilizá-lo da forma mais conveniente dentro do seu contexto. Essa constatação nos faz refletir que essa deficiência não pode ser atribuída aos indivíduos entrevistados, pelo contrário, deve orientar os agentes educadores e os formuladores das políticas públicas no sentido de possibilitarem a transformação do espaço da escola num ambiente que produza saúde permitindo aos seres humanos que fazem parte dela, estejam integrados nesse processo, empoderando-se, tendo sempre como pilar a promoção da saúde, que é a grande norteadora da saúde no seu sentido positivo.