Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Mariana da Fonseca Baroni |
Orientador(a): |
Assis, Simone Gonçalves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55402
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Resumo: |
O direito à educação, previsto em lei e amplamente discutido, ainda é acompanhado de diversos desafios para garantir a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Pensando a escola como um dispositivo de conservação das desigualdades sociais, tal qual Pierre Bourdieu a enxergava, nesta dissertação objetivou-se investigar a relação da escola com o adolescente em cumprimento de medida socioeducativa, analisando o atravessamento das violências simbólica, institucional e estrutural no processo de escolarização. Para isso, a investigação adentrou a realidade do campo escolar utilizando método qualitativo, que, através de entrevistas realizadas com professores de escolas públicas do município de Belford Roxo e técnicos dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) do mesmo município, possibilitou a compreensão sobre o papel da escola e do CREAS para a escolarização de adolescentes que cumprem ou cumpriram medidas socioeducativas, além do entendimento sobre as conexões existentes entre as violências supracitadas e a relação estudada. Constatou-se que a relação entre a escola e os adolescentes em questão se dá em contextos – escolar, social e político – profundamente marcados por violências. Não só a violência simbólica atinge os adolescentes, e os educadores, diariamente nas escolas, mas, também, as violências estrutural e institucional, que marcaram as falas dos profissionais entrevistados, tanto das escolas quanto dos CREAS. Considerando a complexidade e caráter multifatorial das violências, a discussão se encaminha para a percepção de que, sobretudo a violência simbólica, constitui o meio pelo qual as classes dominantes mantêm o poder, reproduzindo, deste modo, as desigualdades sociais, bem como para a compreensão de que a violência não se encerra nos sujeitos que a cometem, assim como não se encerra na instituição escolar, para além, fazem parte da estrutural social, refletida na instituição escolar. |