Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pessoa, Luiz Fernando de Freitas |
Orientador(a): |
Santos, Maria Alice Varjal de Melo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28599
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Resumo: |
As fêmeas de Aedes aegypti são capazes de colonizar os mais variados locais que possam acumular água no ambiente. A permanência de áreas infestadas pelo mosquito no Brasil aponta para a baixa efetividade das estratégias de controle voltadas a eliminação de criadouros do mosquito. Inseticidas químicos como o análogo do hormônio juvenil dos Insetos, pyriproxyfen (Pyr), são utilizados no tratamento de reservatórios de água potável, um dos principais tipos de criadouros no Brasil. O uso do composto associado à ovitrampa tem revelado que o mesmo pode ser levado mecanicamente para outros criadouros pelos próprios mosquitos. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar efeitos primários e secundários do Pyr sobre o potencial reprodutivo de Ae. aegypti, com ênfase aplicada ao desenvolvimento de iscas tóxicas. A exposição direta de ovos a superdosagens e de larvas a subdosagens do Pyr, revelou a inexistência de efeito ovicida e de custo biológico associado a sobrevivência dos indivíduos. Quanto à ingestão do Pyr, os mosquitos, machos e fêmeas, alimentados com 50 mg/L do composto em sangue, solução de mel (50%) ou de sacarose (20%), observou-se uma redução significativa sobre a fecundidade e a fertilidade dos indivíduos, principalmente quando alimentados com mel ou sangue tratados. Os testes em condições simuladas de campo revelaram que as fêmeas foram capazes de carrear o Pyr das unidades disseminadoras (UD) para criadouros crípticos ou não, em quantidades suficientes para eliminar mais de 90% dos indivíduos expostos. Ao combinar iscas tóxicas de carboidratos e UD tratadas com Pyr, os resultados encontrados revelaram um efeito de potencialização desta última ferramenta. O nosso estudo, de modo geral, revela que o uso conjunto das duas técnicas pode ser uma estratégia integrada e inovadora no controle de Aedes aegypti. |