Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Lima, Juliano de Carvalho |
Orientador(a): |
Uribe Rivera, Francisco Javier |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4887
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Resumo: |
Adotando uma abordagem qualitativa e utilizando como estratégia metodológica o estudo de caso, analisamos o sistema de gestão de uma região de saúde no Rio Grande do Sul, tendo como referencial para análise a Teoria das Macroorganizações (Matus, 1996). Tivemos como objetivos identificar os modos de construção e implementação da missão e dos objetivos na gestão da saúde da região; analisar como os coordenadores de saúde administram seu tempo e como são selecionados os problemas a que destinam maior atenção; analisar os momentos, procedimentos e critérios de avaliação com que se dá o processo de petição e prestação de contas na gestão do Sistema Único de Saúde na região e; analisar como são distribuídas as competências no interior do sistema regional de saúde. A partir dos resultados foi possível verificarmos que o Modelo de Análise construído, composto pelas categorias Direcionalidade/ Sistema de Conformação da Agenda do Dirigente; Responsabilidade/ Sistema de Petição e Prestação de Contas e; Descentralização e Autonomia/ Sistema de Gerência por Operações, aplica-se bem para a avaliação da gestão de sistemas de saúde. O sistema de gestão da 6ª Região de Saúde (6ªRS) teve na conformação de uma missão clara e incorporada pelos seus trabalhadores um fator potencializador das práticas de organização do sistema de saúde. Apesar disto, o modo como os coordenadores organizam o seu tempo tem desviado seus olhares para problemas emergenciais e rotineiros, em detrimento de questões importantes. A 6ªRS fortaleceu o controle social para imprimir maior responsabilidade na região. No entanto, o controle técnico da qualidade deixou a desejar, uma vez que não há objetivos, metas e prestação de contas por resultados. A assessoria descentralizada aos municípios e o modelo de financiamento promoveram descentralização e autonomia, embora esta estratégia careça de maior articulação regional e de dispositivos gerenciais mais comprometedores. |