Competência de gestores de Unidades Básicas de Saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Henrique, Flávia
Orientador(a): Artmann, Elizabeth, Lima, Juliano de Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24110
Resumo: A partir da Constituição de 1988 e da descentralização das ações em saúde, em especial na Atenção Básica, a busca por integralidade gerou um processo de complexidade crescente da assistência, o que exige das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no Brasil equipes multiprofissionais que atuem em conjunto e sintonia, gerando aumento de demanda de gestão e de apoio destas equipes e profissionais. Esta pesquisa tem por objetivo analisar o perfil e as competências gerais e específicas dos gestores de UBSs do Município de Criciúma. Trata-se de estudo de caso com análise descritiva, inspirado no modelo de avaliação 360 graus. Dados secundários obtidos principalmente através do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde demonstram que no Brasil há gestores em 6 por cento dos estabelecimentos em geral e 13 por cento das UBSs. Em Santa Catarina, 5 por cento dos estabelecimentos e 4 por cento das UBSs, e em Criciúma, 1 por cento dos estabelecimentos e 2 por cento das UBSs. Estes dados sugerem a pouca utilização da figura do gestor de UBS, ou que as informações sobre a gerência de UBSs não são adequadamente registradas. Os resultados dos perfis dos gestores mostram que os mesmos têm média de 30,5 anos, 76% são mulheres, com formação em enfermagem, possuem média de 3 anos no serviço público, 0,7 anos na média como gestor da atual unidade.