Desempenho da reação em cadeia da polimerase no líquido amniótico para diagnóstico da toxoplasmose congênitarevisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Azevedo, Christianne Terra de Oliveira
Orientador(a): Moreira, Maria Elisabeth Lopes, Brasil, Pedro Emmanuel Alvarenga Americano do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12464
Resumo: A toxoplasmose é uma zoonose endêmica em todo o mundo causada pelo Toxoplasma gondii. Embora a maioria das infecções sejam subclínicas e assintomáticas, tem uma grande importância em hospedeiros imunocomprometidos e em recém-nascidos com infecção congênita. A infecção causada pelo Toxoplasma gondii durante a gestação pode causar graves lesões ao feto. A realização de exames laboratoriais para investigação diagnóstica da toxoplasmose congênita durante o prenatal é imprescindível para o tratamento correto da gestante e melhor prognóstico das crianças infectadas.O grande avanço no diagnóstico prenatal da infecção fetal pelo Toxoplasma gondii foi o uso da reação em cadeia da polimerase (PCR) no líquido amniótico. O objetivo da investigação é avaliar o desempenho diagnóstico da PCR para identificação da toxoplasmose fetal em gestantes com diagnóstico sorológico de toxoplasmose recente, através de uma revisão sistemática da literatura. Nessa revisão a sensibilidade global do teste da PCR foi de 77% e a especificidade de 98,3%, alcançando sensibilidade de 87% e especificidade de 99% quando realizado até cinco semanas após o diagnóstico materno. No entanto o desempenho do teste pode variar de acordo com o trimestre da gravidez. Pode ser recomendado para uso nas primeiras cinco semanas após o diagnóstico materno quando há suspeita de toxoplasmose fetal