Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Danielle Amaral de |
Orientador(a): |
Santos, Reinaldo Souza dos,
Wakimoto, Mayumi Duarte |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37328
|
Resumo: |
A dengue é considerada uma das doenças de maior incidência nas regiões intertropicais ao redor do planeta, constituindo um importante problema de saúde pública. A porta de entrada preferencial para atendimento da pessoa com suspeita de dengue é a Atenção Primária. Porém, todos os serviços de saúde devem estar preparados para acolher a demanda por atendimento dos casos suspeitos de dengue, tornando possível o atendimento oportuno e com qualidade ao doente, oferecendo condição para evitar a ocorrência de óbitos. Objetivamos analisar a adequação dos serviços de saúde da atenção primária localizados nos bairros da Área de Planejamento 33 do município do Rio de Janeiro para atenção aos pacientes com suspeita de dengue. O estudo possui duas direções metodológicas: uma foi um estudo ecológico descritivo sobre os casos notificados de dengue em residentes de 29 bairros da zona norte município do Rio de Janeiro e a outra foi pautada em uma avaliação normativa com apreciação da estrutura e processo das unidades de atenção primária á saúde da região. A área possui uma grande densidade demográfica, áreas favelizadas, carentes de ações intersetoriais e com intensa violência urbana. Os residentes da AP 33 sofreram com a introdução de um novo sorotipo, o DENV-4 e enfrentaram taxas epidêmicas da doença. No entanto, foi possível diante de tanto revés, a melhoria dos indicadores de saúde. A implementação de pólos de hidratação possibilitou queda relevante do número de internações e no número de óbitos. Apesar do aumento importante no número de unidades de saúde da área nos últimos anos, 72% dos residentes foram atendidos na rede de atenção secundária e terciária à saúde, sendo que metade deste quantitativo se dispersou para 104 bairros do município do Rio de Janeiro. Neste sentido, levando em consideração a capacidade instalada das unidades, seus protocolos assistenciais e processos de trabalho segundo gestores, profissionais de saúde e roteiro de observação, o nível de adequação das unidades de atenção primária à saúde dos bairros pesquisados foi parcialmente adequada. Embora esforços estejam sendo realizados para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde na área, ainda se verifica a distribuição desigual do SUS, impulsionando a população a buscar opções de acesso ao atendimento qualificado, igualitário, equânime e universal. |