Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Marcia |
Orientador(a): |
Machado, Maria Helena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4976
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Resumo: |
No contexto atual da formulação de políticas de RH em saúde, tem-se o grande debate em torno de propostas que possam compatibilizar diferentes formas de vinculação e gestão do trabalho com os objetivos do SUS. De um lado, os que defendem novas vias de contratação e gestão do trabalho, vêem nestas uma resposta aos pontos de estrangulamento dos serviços de saúde, causados pela falta de recursos humanos necessários a sua manutenção. De outro lado, o conjunto dessas propostas recebem críticas por estabelecerem relações precárias de emprego. Temos em curso, hoje, no município do Rio de Janeiro, novas experiências de incorporação e gestão do trabalho médico na rede hospitalar. A primeira experiência acontece no Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde foi contratada uma cooperativa de trabalho. A segunda experiência está em desenvolvimento no Hospital Salgado Filho, que passa a mobilizar de forma diferente os funcionários estatutários que lá atuam, por meio de mudanças no sistema remuneratório. O objetivo desta dissertação foi acompanhar tais experiências, baseando-se na observação comparada de como vêm sendo formuladas e processadas as inovações de gestão do trabalho médico nos dois hospitais estudados. O trabalho de campo tomou por base o plano de análise microorganizacional e, utilizando-se metodologia qualitativa, foram feitas coletas de documentos e entrevistas com gestores e profissionais dos hospitais, identificados como atores privilegiados do processo de gestão do trabalho. A análise do material empírico focalizou alguns itens: perfil dos servidores; regime de 40 horas semanais; rodízio dos médicos entre os diferentes momentos da atenção (emergência, rotina e ambulatório); controle sobre o trabalho médico; sistema de remuneração; reposição do quadro médico e relação com a rede de serviços de saúde. A incursão empírica apontou similaridades e diferenças entre as experiências, no que concerne a busca de respostas aos problemas que afetam a gestão do trabalho no SUS. E, em relação às características observadas, traçamos um resumo das principais marcas encontradas. |