Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Lauana Roberta Batista de |
Orientador(a): |
Silva, Maria Rejane Ferreira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14527
|
Resumo: |
Este estudo tem como objetivo analisar a continuidade assistencial a mulheres portadoras de diabetes mellitus em serviços de saúde dos municípios de Recife e de Caruaru. O método utilizado foi o estudo de caso em profundidade com abordagem qualitativa, empregando-se a técnica de análise narrativa de conteúdo. Realizaram-se entrevistas com mulheres portadoras de diabetes mellitus e, para compor cada caso e aprofundá-los, incluíram-se os profissionais que as acompanharam durante suas trajetórias assistenciais e a análise de seus prontuários. Na continuidade da gestão clínica, percebeu-se a dificuldade em se realizar diagnóstico precoce nas unidades da atenção primária e dificuldades no acesso a especialistas. Os informantes consideraram coerente o tratamento realizado entre profissionais da atenção básica e da atenção especializada, embora não tenha sido mencionada a utilização de planos de cuidados ou protocolos entre esses dois níveis de atenção. Na continuidade da informação, os entrevistados referiram não haver comunicação entre os profissionais da atenção primária e especializada, apontando como principais barreiras para a transferência de informações a não utilização de mecanismos de comunicação, além do mau preenchimento dos prontuários. Na continuidade da relação, as entrevistadas relataram a importância e a existência do vínculo e da confiança entre os profissionais e usuários. Conclui-se que a integração dos serviços do Sistema Único de Saúde e, consequentemente, dos profissionais de saúde envolvidos na atenção das pessoas que necessitam do cuidado, ainda não foi estabelecida a ponto de possibilitar que a coordenação assistencial seja percebida por seus usuários. |