Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Alda |
Orientador(a): |
Valla, Victor Vincent |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12846
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Resumo: |
A temática do apoio social vem sendo objeto de interesse crescente nas ciências sociais e na saúde coletiva. O apoio social tende a ser analisado como uma simples troca pautada por obrigações mútuas entre quem dá e quem recebe, indicando a carência deuma discussão teórico-conceitual na literatura nacional e internacional que o aborde a partir da dinâmica da circulação entre os atores. Tecemos aqui uma reconstrução teórico-metodológica do constructo do apoio social a partir da teoria da dádiva, onde o mesmo ganha novo sentido ao ser abordado por meio das redes de apoio social. O presente estudo tem como objetivo geral investigar os limites e possibilidades àconstituição dessas redes no cotidiano de trabalho dos agentes comunitários de saúde (ACS). A pesquisa, de natureza qualitativa, foi realizada com os ACS da Estratégia Saúde da Família de Manguinhos - RJ. Identificou-se que todas as suas atribuições remetem à dimensão relacional e apontam, de modo direto ou indireto, para os fundamentos legais das redes sociais. Os resultados também revelam que a constituiçãodas redes de apoio social depende do reconhecimento dos atores como sujeito de valor em suas dimensões de afetividade, de direito e/ou de solidariedade. Essas redes sãoprodutoras de saúde e se (re)constroem de modo mais espontâneo e frequente nas atividades desenvolvidas nos espaços comunitários do que nos espaços instituídos dos serviços públicos, formando um circuito de cuidado. É fundamental que as redes deapoio social ganhem visibilidade para os gestores e profissionais de saúde, haja vista o seu potencial de fortalecer o trabalho em equipe articulado a outras redes na saúde, de reconfigurar as práticas de integralidade do cuidado e de sinalizar novas formas de gestão social mais democráticas que contribuam para nortear as políticas públicas de saúde na atenção primária. |