Avaliação da potência de interferon alfa 2b através do mensurar de intermediários fosforilados e dosagem da 2´-5´oligoadenilato sintetase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lima, Bruna Martins Mendes Pinto
Orientador(a): Nogueira, Ana Cristina Martins de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40036
Resumo: O Interferon alfa 2b recombinante corresponde ao interferon (IFN) alfa que pertence a subfamília do tipo I, sendo seu uso principal no tratamento da hepatite C. Dentre os ensaios preconizados para o controle da qualidade, o ensaio de potência do INF tem por objeto constatar se essa proteína é capaz de conter a replicação viral. O INCQS realiza o controle de todos os lotes requeridos pelo Ministério da Saúde, no entanto, não há avaliação da potência deste imunobiológico, apenas a análise documental dos lotes é feita. Neste contexto, o objetivo geral do presente projeto foi desenvolver um novo ensaio biológico para determinar a potência relativa de IFNs baseado na formação de intermediários fosforilados e proteínas relacionadas com a atividade antiviral do IFN alfa. Para tal realizamos: a padronização de um ensaio antiviral em duas linhagens celulares (Hep2C e HepG2) medindo a viabilidade celular através do MTT; a avaliação tanto da DE50 quanto da potência relativa nas duas linhagens e a comparação dos resultados obtidos; a otimização de um ensaio de potência mensurando o STAT1 fosforilado por citometria de fluxo utilizando a preparação da referência internacional do IFN; a comparação dos resultados obtidos com as linhagens Hep2C e HepG2 nos ensaios com pSTAT1; a comparação da metodologia utilizando o pSTAT1 com o ensaio antiviral e por fim a verificação da viabilidade de um ensaio de potência para o IFN utilizando a enzima 2’-5’ OAS como desfecho. Sumariamente, as duas linhagens demonstraram boa viabilidade para uso nos ensaios antivirais, entretanto, a célula Hep2C respondeu melhor ao ensaio do pSTAT1, nas condições experimentais realizadas. A linhagem celular HepG2 apresentou resultados promissores para a utilização da 2´-5´ OAS como um possível candidato para um ensaio de potência, no entanto, esses resultados precisam ser confirmados e uma curva dose-dependente ainda deve ser estabelecida.