Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ângela Cristina Dornelas da |
Orientador(a): |
Engstrom, Elyne Montenegro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14359
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Resumo: |
Introdução: No Brasil, desde a constituição de 1988, a creche passou a ser um direito da criança, um dever do Estado e uma opção da família. Considerando que o desenvolvimento infantil é um processo complexo resultante da interação do potencial biológico com o ambiente social e cultural no qual a criança está inserida, as creches se constituem como fator ambiental que influencia o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras e sociais das crianças. Assim, conhecer situações que possam comprometer o desenvolvimento de crianças inseridas em creches é fundamental para a elaboração de políticas e estratégias que contribuam para melhorar a qualidade dos serviços ofertados por estas instituições. Objetivo: verificar a prevalência de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em lactentes inseridos em creches públicas na cidade de João Pessoa/PB e analisar fatores associados ao desenvolvimento infantil. Metodologia: de março a junho de 2012 realizou-se um estudo seccional nas turmas de berçários dos Centros de Referência em Educação Infantil (CREI) da Rede Municipal de Ensino da Cidade de João Pessoa/PB com a população de crianças na faixa etária entre 6 e 18 meses, e suas respectivas mães (biológicas ou substitutas). O desfecho estudado foi o desenvolvimento neuropsicomotor avaliado pelo Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver II. Variáveis explicativas de natureza biológica, materna, social e demográfica foram investigadas a partir de questionário aplicado a mãe/responsável, da avaliação da caderneta de saúde da criança e por um formulário sobre a creche por meio da observação do ambiente físico e pela entrevista com gestores. As variáveis foram analisadas através das frequências absolutas e relativas e da média e desvio padrão. Para analisar as associações, o desenvolvimento foi categorizado como alterado ou normal. Para essas categorias, foi realizada análise de regressão logística, com estimativa da razão de chance (RC) bruta e ajustada e intervalo de confiança (IC) de 95 por cento. (...) Conclusão: a prevalência de crianças com desenvolvimento alterado foi bastante elevada. Os resultados corroboram a ideia de que o desenvolvimento infantil é o reflexo das condições sociais e econômicas das famílias, bem como da assistência recebida pelos serviços de educação e saúde. As políticas públicas devem se voltar para ações que promovam o desenvolvimento infantil pleno para garantir a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. |