Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Cristina Pinheiro |
Orientador(a): |
Albuquerque, Maria de Fátima Militão de,
Melo Filho, Djalma Agripino de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31671
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Resumo: |
A mortalidade infantil representa importante problema de saúde pública, para o estado de Pernambuco, expresso pela persistência de coeficientes elevados se comparadas aos coeficientes médios encontrados para o Brasil, regiões mais desenvolvidas do país e entre países com renda per capita e Produto Interno Bruto (PIB) semelhante aos do Brasil. Estes achados parecem estar correlacionados às condições de vida das populações, sobretudo de grupos populacionais desprivilegiados aos quais faltam ou são providos de forma escassa serviços essenciais. Apesar disto, o problema é reconhecidamente pouco conhecido. O objetivo deste estudo foi descrever a distribuição espacial da mortalidade infantil, entre 1996-1998, segundo Condições de Vida, e considerando as Mesorregiões no Estado de Pernambuco, com base numa estimativa baseada em princípios diferenciados dos até então utilizados. Os coeficientes brutos de mortalidade por causas e faixas etárias foram calculados para cada município para os anos de 1996-1998, pelo software SPSS for Windows versão 8.0 e corrigidos pelo modelo de Szwarcswald et al. Para 8 dos 177 municípios estudados não foi possível obter a estimativa. Em outros casos, apesar de se ter conseguido a estimativa do coeficiente de mortalidade, supõe-se ainda um razoável grau de subregistro. Foram construídos quintis de condições de vida para os 169 municípios do estado de Pernambuco, para os quais foi possível estimar a mortalidade infantil, a partir dos quais foram constituídos conglomerados homogêneos de municípios através de um indicador sintético – o Índice de Condições de Sobrevivência Infantil (ICSI), constituído a partir dos subcomponentes do ICV, hierarquizados segundo sua correlação com a mortalidade infantil estimada (1996-1998): ICV-Educação, ICV-Infância, ICV-Renda e ICV-Habitação. Esses conglomerados foram descritos segundo seus Índices de Condições de Sobrevivência Infantil, proporções da distribuição dos coeficientes de mortalidade infantil estimados acima de 60/1000, entre 40-60/1000, entre 30-40 e abaixo de 30/1000 nascidos vivos, e também para as mesmas faixas de Coeficientes por Mesorregiões do estado. Foram ainda calculadas as razões de taxas entre as proporções de nascimentos “sem pré-natal” e de óbitos “sem assistência médica” para os conglomerados homogêneos de municípios. Os resultados mostraram a existência de correlações entre os níveis de mortalidade infantil e as condições de sobrevivência infantil, aí incluídas as questões de disponibilidade de serviços de saúde. |