Anatomia e filosofia entre o Renascimento e a Modernidade: os casos de Vesalius, Harvey e Steno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ferreira, Pablo Pires
Orientador(a): Lessa, Renato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56910
Resumo: Este estudo tem como objetivo examinar as relações de influência e tensão entre a filosofia dita natural e a dita metafísica entre o Renascimento e a Modernidade. Para tanto, tomou-se a anatomia como estudo de caso. Mais especificamente, os trabalhos de três anatomistas foram escolhidos. São eles: Andreas Vesalius (1514-1564) e o seu de Humani corporis fabrica libri septem (1543); William Harvey (1578-1657) e o Exercitatio Anatomica de Motu Cordis et Sanguinis in Animalibus (1628); e Nicolas Steno (1638-1686) e seu Discours sur l’anatomie du cerveau (1669). Vesalius foi selecionado como representante do pensamento renascentista, Harvey localiza-se na transição para a Modernidade, ao passo que Steno é eminentemente um moderno. Foram igualmente abordados algo dos contextos filosóficos e científicos dos três, de modo que as filosofias de Aristóteles, Galeno, Paracelso, Francisco Sanches, Descartes, Hobbes e Spinoza foram parcialmente estudadas. Destaque-se a transição de um pensamento científico médico vitalista para outro, mecanicista. No cotejamento das obras dos três anatomistas, foram observadas diferenças e semelhanças e o Ceticismo acabou por emergir como um protagonista