Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Dorado, Vivianne Ferreira Tavares |
Orientador(a): |
Njaine, Kathie |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24095
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Resumo: |
O presente estudo se constitui numa pesquisa qualitativa com abordagem compreensiva. Visa à análise de como os sujeitos concebem a violência no ambiente escolar, a relação estabelecida com seu território de inserção e como lidam com este fenômeno. Para tal, foram realizadas entrevistas individuais com diretores e grupos focais com professores e alunos de duas escolas inseridas em territórios vulneráveis de um município da Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Para além de buscar compreender quais são as concepções e formas de lidar com a violência em escolas localizadas em territórios vulneráveis, buscou-se revelar situações invisibilizadas e contribuir para as discussões sobre as políticas educacionais existentes nos territórios pesquisados que são marcados pela violência e ausência de demais políticas. Em consonância com os pressupostos, as escolas em territórios vulneráveis revelaram possuir dificuldade em realizar o trabalho em rede com outras instituições e não possuir ações de enfrentamento consolidadas para lidar com a violência do entorno da comunidade. Todavia, ao contrário de um dos pressupostos iniciais, os educadores e alunos relacionaram diretamente situações de violência do entorno com situações de violência dentro da escola. Nos resultados e discussões foram analisados o perfil das escolas e dos participantes da pesquisa; concepções sobre os territórios de inserção das escolas, concepções sobre violência escolar; tipos de violência percebidos; formas de lidar com a violência no ambiente escolar; importância da escola e sua relação com a comunidade; desafios e rede de apoio; e por fim, aspirações e propostas de melhorias advindas dos educadores e educandos. Em suma, conclui-se que a marca da violência evidenciou-se nas falas de todos os participantes e que a violência estrutural apareceu com mais ênfase do que a violência do tráfico. A ausência de infraestrutura nos bairros como áreas de lazer, saneamento básico, coleta de lixo e ineficiência das políticas públicas foram apontadas como os tipos mais cruéis de violência. Para a Política de Educação é sugerida a consolidação de ações de articulação em rede e análise diferenciada dos territórios escolares para a criação de projetos pedagógicos específicos. |