Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Fernandes Neto, José Antonio Silvestre |
Orientador(a): |
Panitz, Clarice Maria Neves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/42836
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Resumo: |
O aumento do uso público em Unidades de conservação é considerado atualmente uma das principais pressões sofridas por estas áreas, sobretudo os parques nacionais. Estabelecer métodos adequados de manejar esse crescente demanda e os impactos daí originados, tornou-se então um dos principais desafios para os estudiosos, gestores e profissionais da área ambiental. Além dos impactos biofísicos, os impactos sociais da visitação ocupam cada vez mais espaço nas discussões sobre o tema, incluindo aqueles referentes ao uso de indicadores que possam realmente avaliar os efeitos sociais da visitação. Já existe disponível na literatura uma relação de indicadores sociais, propostos principalmente por pesquisadores americanos, que estão sendo aplicados em unidades de conservação do Brasil. Entretanto, há dúvidas com relação à sua eficiência para as condições relacionadas ao uso público específicas da legislação do país. Percebe-se que o valor ecológicos e a integridade de ecossistemas naturais têm recebido maior atenção na avaliação e seleção de indicadores. Quando se trata de experiências humanas, sobremaneira as atividades recreativas, existem grandes dificuldades, em se estabelecer parâmetros de qualidade para elas, o que acarreta avaliação diversificadas, desde as de caráter notadamente mercadológico, até outras mais adequadas, em que se consideram aspectos como privacidade e segurança. O presente trabalho teve como objetivos compreender a natureza da experiência dos visitantes do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, verificando a pertinência dos indicadores de qualidade para essas práticas como ferramentas de monitoramento ambiental do local, selecionando aqueles mais adequados para a realidade desta unidade de conservação. Foram realizadas entrevistas com aplicação de formulários durante o período de um ano em seis diferentes momentos. A análise dos dados obtidos possibilitou a confirmação dos indicadores como instrumentos de auxílio para o monitoramento ambiental, ao atualizar o levantamento das características e aspirações dos visitantes descritos no plano de manejo do parque, bem como a determinação de sete indicadores específicos de qualidade das experiências destes indivíduos para a região, servindo como ferramenta de contribuição para as ações futuras de manejo do uso público da área. |