Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Scliar, Moacyr Jaime |
Orientador(a): |
Silva, Luiz Fernando Rocha Ferreira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4474
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Resumo: |
São examinadas as idéias sobre saúde, enfermidade e prática médica na cultura judaica. Como em outras culturas, tais idéias são moduladas pelo contexto histórico, social, econômico e cultural. Quatro fases ou períodos são identificados nesta trajetória, que abrange um período não inferior a três milênios: 1. Fase teológica ou bíblica; 2. Fase teológico-filosófica, ou talmúdica; 3. Fase médico-filosófica; 4. Fase moderna. Tais fases ou períodos correspondem, aproximadamente a três modelos de pensamento médico que se sucederam na cultura ocidental: mágico-religioso, empírico e científico. Em cada fase ou período há uma figura polarizadora do pensamento sobre saúde e doença e da prática médica: o sacerdote, o rabino, o filósofo, o médico com formação científica, codificada. As idéias prevalentes em cada fase são examinadas com base em textos tradicionais, além de textos filosóficos, científicos, literários, bem como elementos do folclore. Particular atenção é dada à figura de Sigmund Freud, não apenas por sua interpretação psicanalítica da trajetória judaica, como também, e principalmente, porque a sua própria evolução científica e intelectual reproduz, em sentido inverso, a trajetória acima descrita. |