Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Carvalho, Danielle de Almeida |
| Orientador(a): |
Alves, Sérgio Rabello |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48467
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Resumo: |
Este trabalho analisa o território de Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ), através dos dados socioambientais e de contaminação do solo por Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs). Manguinhos é constituído por 12 comunidades, cuja população residente totaliza cerca de 36 mil pessoas. Essa região recebe poluentes de fontes diversas, como a Refinaria de Petróleo e a Avenida Brasil onde circulam milhares de veículos/dia. Possui um dos piores IDH do município do RJ. Metodologia utilizadainicia com adescrição da ocupação humana e industrial da região,segue com adeterminação e quantificação das concentrações residuais dos HPAs no solo de Manguinhos (2014), relacionando as concentrações com os dados meteorológicos (testes estatísticos) e com os dados socioambientais (ferramentas de geoprocessamento). Os resultados mostraram que 5 comunidades (Parque Oswaldo Cruz, Vila Turismo, Vila União, Mandela de Pedra, DESUP) apresentaram resultados do \2211 dos 10 HPAs superiores a 4,1mg/kg (Valor de Alerta) considerando os valores máximos e a comunidade Vila União apresentou resultados superiores a 4,1mg/kg considerando os valores máximos e a mediana. Os mapas de calor mostraram que os HPAs são contaminantes presentes na camada superficial do solo, com localidades críticasapresentando concentrações superiores aos Valores de Intervenção; os Diagramas de Voronoi revelaram áreas delimitadas que sofrem influência da contaminação a partir dos pontos georreferenciados.Os dados sugerem que a contaminação é difusa e decorrente, principalmente, de atividade humana e do fluxo intenso de veículos automotores. O mapa de Buffer associado aos indicadores de vulnerabilidade ambiental mostrou que as áreas com maior risco de contaminação correspondem a áreas com maiores densidades demográficas. Os mapas do Perfil Socio Econômico Preliminar mostraram que os moradores sofrem com a falta de investimentos em saneamento básico e que há uma relação direta entre saneamento, renda e desigualdade social. A alta densidade populacional e a baixa renda, somada a presença de tráfico torna a região um local de conflitos, com cenas de guerra. |
