Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Josélio Maria Galvão de |
Orientador(a): |
Nogueira, Maria Ribeiro,
Filippis, Ana Maria Bispo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35891
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Resumo: |
Neste estudo são apresentados a implantação da técnica de PCR em tempo real (Sistema TaqMan\2122) para o vírus dengue tipo 3 (DENV-3), a qual constitui uma nova abordagem no diagnóstico de dengue no país. Esta técnica foi aplicada a 30 amostras de fígado provenientes de 28 casos fatais ocorridos durante a epidemia de dengue de 2002 no estado do Rio de Janeiro, sendo o vírus DENV-3 o único sorotipo identificado e admitido como o agente etiológico daquela casuística. A positividade dos casos por esta nova metodologia 64,2% (18/28), foi superior quando comparados a outras metodologias como o PCR convencional (RT-PCR) que confirmou 29,6% (8/27) e o isolamento viral 7,6% (2/26). Na mesma população a imunohistoquímica confirmou 63,6% (14/22) dos casos. Esses dados demonstram a importância do PCR em tempo real em tecidos na confirmação de casos fatais suspeitos de dengue e confirmou seis casos os quais resultaram negativos por outros métodos A Vigilância Virológica no período 2004-2005 envolveu 839 casos suspeitos de dengue sendo confirmados 4% (34/839) considerando-se o isolamento viral e/ou RT-PCR. Considerando-se cada metodologia, o isolamento viral confirmou 0,4% (3/723) e o RT-PCR 3,8% (31/815). O DENV-3 foi o único sorotipo identificado no período 2004-2005. Entretanto, a maior circulação do vírus ocorreu em 2005 com dois surtos, um deles no município de Campos dos Goytacazes (Região Norte Fluminense) e o outro no município do Rio de Janeiro, com dois óbitos confirmados. A caracterização genética das amostras confirmou o genótipo III, o mesmo circulante até o momento no estado do Rio de Janeiro. |