Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pimenta, Rodolfo Paolucci |
Orientador(a): |
Pereira Neto, André de Faria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13979
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Resumo: |
Contexto: A informação sobre saúde disponível na Internet tem sido frequentemente considerada de baixa qualidade. A única revisão sistemática que havia sintetizado métodos de avaliação dessa informação data de 2002. Objetivo: Evidenciar quais os critérios e os processos de avaliação da qualidade dessa informação foram utilizados entre os anos de 2001 e 2014. Fontes de dados: Buscamos estudos nas bases da PubMed, Web of Science, LISA, LISTA, CINAHL, SciELO, BIREME, Cochrane Library e Google Acadêmico. Seleção dos estudos: Incluímos estudos de qualquer idioma que avaliaram a qualidade da informação sobre qualquer tema em sites de saúde, apresentaram critérios de qualidade e descreveram seus processos de avaliação. Extração dos dados: Dois revisores selecionaram os estudos e extraíram suas características independentemente: ano de publicação; país de origem; área do conhecimento; relação entre as áreas do estudo, do autor e do periódico; iniciativas internacionais utilizadas; critérios de qualidade; apresentação de indicadores de avaliação; tipos de avaliador; processos tecnológicos de avaliação de Legibilidade; uso de material bibliográfico; métodos de seleção de sites; e apresentação dos sites avaliados Síntese de dados: Identificamos 7.718 referências e selecionamos 384 potenciais estudos elegíveis. O total de 279 estudos distintos estavam de acordo com os critérios de inclusão. A maioria dos estudos é de países desenvolvidos (89%). Cento e nove estudos (39%) utilizaram pelo menos uma das iniciativas internacionais: DISCERN (22,6%), HONCode (17,9%), JAMA Benchmarks (5,4%), LIDA (4,3%), IQ-Tool (2,4%) e Michigan Score (1,4%). Os critérios sintetizados na revisão de 2002 continuam atuais pois foram os mais utilizados: Acurácia (64%), Legibilidade (38%), Abrangência (27%), Técnico (24%) e Design (17%). Os próprios autores foram os avaliadores em 79% dos estudos Conclusões: A maior parte dos estudos é de áreas médicas com uma configuração endógena e a minoria trata de doenças oriundas da pobreza. Muitos estudos reproduziram métodos existentes e a participação de especialistas e usuários pode ser considerada irrisória. O campo de avaliação de sites de saúde cresceu significativamente e escolher métodos adequados ainda é um desafio. |