Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Theresa Cristina de Albuquerque |
Orientador(a): |
Stotz, Eduardo Navarro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5139
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Resumo: |
Este é um estudo de caso que teve como objetivo compreender as representações sociais das agentes de saúde sobre as práticas referentes ao ciclo gravídico-puerperal em um Assentamento Rural de Alagoas organizado pelo MST. Especificamente identificamos as principais concepções das agentes de saúde sobre os cuidados no ciclo gestação-parto-puerpério, eselecendo as representações sociais sobre esses cuidados, refletindo sobre os sentidos que estas representações têm para as práticas das agentes de saúde. Para o levantamento dos dados utilizou-se entrevistas semi-estruturadas com agentes de saúde locais e a observação participante. Para a análise, optou-se como recurso metodológico o Discurso do Sujeito Coletivo - DSC. Nos DSCs foram ressaltados alguns aspectos como a caracterização destas agentes, a relevância da medicina popular, do dom e da dádiva divina, o significado da busca do atendimento formal, o acompanhamento pré-natal, assistência ao parto e ao puerpério, e, o cuidado como elemento central na mediação entre as alternativas de saúde. O cuidado aparece como categoria compreensiva e complementar destas alternativas. As agentes desempenham também um papel de mediação entre os saberes e práticas que constituem essas alternativas. Como o Discurso do Sujeito Coletivo, parte da linguagem e categoria de pensamentos expressos pelas agentes, podemos considerá-lo como uma metodologia apropriada à percepção e aproximação das representações sociais das mesmas. Os dados aqui apresentados reforçam a necessidade de interações fundamentadas no diálogo e respeito para com o outro, na valorização do saber e das experiências populares, e através da construção compartilhada do conhecimento contribuir para o planejamento e organização de práticas de saúde em assentamentos rurais. |