Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Conceição, Jamile Gomes |
Orientador(a): |
El-Bachá, Ramon dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55953
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Resumo: |
Zika é uma doença que pertence ao gênero flavivírus, um membro da família flaviviridae. A doença foi originada pelo vírus (com mesmo nome do patógeno) e se tornou um problema de saúde pública mundial devido a associação com microcefalia em fetos humanos. Em 2015, o Brasil se tornou o epicentro do surto de Zika, com alto potencial de expansão geográfica para outros países. Flavivírus têm resíduos de aminoácidos altamente preservados na glicoproteína E, com potencial para ser covalentemente modificado com catecóis e seus derivados. OBJETIVO: Este trabalho investigou no primeiro momento a interação de aminoácidos da glicoproteína E do envelope do vírus da Zika com um derivado de catecol, a Fenilfluorona in silico, e posteriormente avaliou os efeitos da interação desse composto com o vírus em culturas celulares. METODOLOGIA: Foram analisados os possíveis locais de ligação da Fenilfluorona com resíduos de aminoácidos da glicoproteína E in silico. A concentração não citotóxica da Fenilfluorona em linhagem de glioblastoma U-251 foi identificada por teste de viabilidade celular. Comparou-se a infectividade do vírus selvagem (não modificado com Fenilfluorona) com a do vírus modificado em cultura de células Vero pela formação de unidades formadoras de placas (PFU). Investigou-se a expressão de citocinas TNF, IL-8 e IL-10 pelas células U-251 por ELISA RESULTADOS: Os resultados demonstraram que a Fenilfluorona interage de forma mais estável com o ectodomínio I da glicoproteína E do Zika vírus. A linhagem U-251 de células de glioblastoma são resistentes a concentrações de Fenilfluorona menores que 49,9 µM. O vírus modificado com Fenilfluorona na concentração de 499 µM mostrou redução na titulação viral em células Vero. Não houve alteração na expressão das interleucinas TNFe IL 10 em células Vero infectadas com o vírus modificado, mas a produção de IL-8 em células infectadas pelo vírus modificado foi maior do que em células controles não infectadas |