Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Borges, Juliana Pereira |
Orientador(a): |
Lessa, Marcos Adriano da Rocha,
Tibiriçá, Eduardo Vera |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13364
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Resumo: |
Sabe-se que o exercício físico agudo reduz a lesão tecidual e a morte celular decorrentes de eventos de isquemia e reperfusão (IR) e infarto agudo do miocárdio. Porém, os mecanismos envolvidos nessa resposta cardioprotetora não são claros. Evidências recentes indicam que os receptores opióides podem estar envolvidos nesse processo. No entanto, além de não se saber especificamente o subtipo de receptor opióide envolvido, são escassos estudos que se debruçaram sobre a relação entre a cardioproteção induzida pelo exercício e opióides. Dessa forma o objetivo da tese foi investigar a participação dos receptores opióides e seus subtipos na cardioproteção induzida pelo exercício físico aeróbio após lesão de IR em ratos. Além disso, buscou-se estabelecer de que forma outros possíveis mecanismos estariam relacionados com a cardioproteção. Para tal, ratos wistar foram submetidos a dois protocolos de isquemia reperfusão: in vivo e ex vivo (Langendorff). Em ambos os protocolos, animais realizaram 4 sessões de exercício físico (60 min/sessão a 70% do VO2máx). Foram medidos os parâmetros hemodinâmicos, área de infarto, densidade capilar estrutural, a expressão proteica de cada subtipo de receptor opióide, e a expressão gênica da capacidade antioxidativa e da proteína de choque térmico 72 (HSP 72). Foi verificado tanto no protocolo ex vivo quanto no in vivo, que o grupo que se exercitou apresentou menor área de infarto e melhor função hemodinâmica comparado ao grupo controle Após o tratamento com naloxona, um antagonista não \2013 seletivo para receptores opióides, o efeito cardioprotetor do exercício foi parcialmente bloqueado. Além disso, no protocolo in vivo, foi demonstrado que o exercício não alterou a densidade capilar estrutural do ventrículo esquerdo e a expressão gênica de enzimas antioxidantes, medida através de RT-PCR quantitativo. Os níveis de RNAm de HSP 72 estavam reduzidos no grupo exercitado. Foi verificado também que o bloqueio farmacológico dos receptores opióides delta, mas não do kappa e do mu, aboliu o efeito cardioprotetor do exercício físico. No entanto, a expressão proteica dos receptores opióides delta e kappa do grupo exercitado estavam reduzidas em relação ao grupo controle. Em conclusão, nossos resultados sugerem que mesmo poucas sessões de exercício físico podem proporcionar cardioproteção contra lesões por IR, que não está relacionada a angiogênese, aumento na expressão gênica miocárdica de HSP 72 e enzimas antioxidantes, mas sim ao sistema de opióides, e mais especificamente aos receptores delta |