Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Marques, Amanda Almentero |
Orientador(a): |
Hennington, Élida Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40096
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Resumo: |
Este estudo buscou conhecer histórias de vida e trabalho de usuários de instituto de pesquisa, afetados pela Doença de Chagas, enfatizando o trabalho e sua relação com o adoecimento, sob a ótica destes sujeitos. Buscou-se analisar a trajetória percorrida por eles em busca de cuidado, como também compreender o impacto do adoecimento em suas vidas. Os resultados desta pesquisa revelaram importantes características da forma de andar a vida destes sujeitos afetados por processo de adoecimento crônico por vezes incapacitante. A abordagem qualitativa foi o método utilizado e os instrumentos de investigação foram análise de prontuários de saúde e entrevistas semiestruturadas com questões orientadoras que permitiram uma narrativa livre dos sujeitos de pesquisa, com o intuito de fornecer uma visão ampla do cenário de vida e trabalho. A análise temática-categorial possibilitou o aprofundamento da compreensão das duas categorias analíticas definidas a priori: histórias de vida e trabalho e modos de andar a vida e experiência do adoecimento e busca por cuidado: os usos de si. Através da perspectiva teórico-metodológica da Ergologia e do diálogo com estudos da socioantropologia sobre trabalho e experiência do adoecimento, analisaram-se as relações existentes entre trabalho e adoecimento, e suas repercussões na vida das pessoas. Os resultados obtidos permitiram revelar que estes sujeitos mesmo diante das infidelidades do meio, realizam estratégias de enfrentamento que os impulsionam a uma forma positiva de andar a vida a partir dos usos de si, agregando novos sentidos à lacuna deixada pelo trabalho formal. Concluiu-se que os sujeitos são capazes de gerir seus próprios caminhos, e que não são passivos diante da prática médica. |