Educação corporativa como política pública: a ação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Portes, Mônica da Conceição de Oliveira
Orientador(a): Santos, Aparecida de Fátima Tiradentes dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: EPSJV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8901
Resumo: Esta pesquisa analisou a incorporação da Educação Corporativa como uma política pública situada no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Esta análise considerou o período de 2003 a 2009, momento em que Luís Inácio “Lula” da Silva ocupou a Presidência da República (2003-2010). A expansão das unidades de Educação Corporativa vem sendo considerada uma “revolução silenciosa” nas empresas brasileiras. Há muitos estudos não-críticos, com base na teoria do capital humano/ capital intelectual que defendem a implantação de unidades de educação corporativa, entretanto, poucos são os estudos que procuram analisar este fenômeno sob a luz das reformas de ajuste estrutural, especialmente aquelas advindas do cumprimento da agenda das políticas neoliberais. Este estudo investigou esta proposta numa perspectiva crítico-emancipatória, analisando seu contexto de surgimento, sua influência e impacto na formação do trabalhador. A educação profissional em saúde estando inserida neste movimento maior das políticas e propostas de formação e qualificação dos trabalhadores é fortemente influenciada pelos processos de reestruturação mais amplos com desdobramentos significativos na prática profissional.