Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rebecca Soares de Andrade Fonseca dos |
Orientador(a): |
Cesse, Eduarda Ângela Pessoa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/32026
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Resumo: |
De proposição relativamente recente no Brasil, a implantação de Redes de Atenção à Saúde pretende adequar os serviços prestados à população às suas necessidades de saúde. Ou seja, há o rompimento da gestão baseada na oferta e se investe na integralidade da assistência e longitudinalidade do cuidado. Essa tem sido a forma apontada como mais eficaz para lidar com as prevalentes doenças crônicas, que em 2007 foram responsáveis por 72% das mortes no país. Dessa forma, desenvolveu-se um estudo de caso em um distrito sanitário do município de Recife que dispunha de tecnologia de distinta complexidade, podendo assegurar atenção integral, com o objetivo de avaliar a implantação da Rede de Atenção à Saúde de pessoas com doenças crônicas, por meio da estimação de seu grau de implantação e da análise a influência dos fatores contextuais. Para tanto, foi procedida uma pesquisa avaliativa do tipo análise de implantação, utilizando o diabetes mellitus como condição traçadora e o modelo Político Contingente, proposto por Denis e Champangne, para análise do contexto. Foram realizadas entrevistas estruturadas com profissionais relacionados ao cuidado do diabético, entrevistas semiestruturadas com gestores, análise documental e observação direta. Os principais achados apontam para um grau de implantação parcial da Rede de Atenção à Saúde aos portadores de diabetes mellitus, com a dimensão estrutura obtendo pior desempenho que a dimensão processo. O contexto mostrou-se favorável à implantação da Rede com a existência de uma coordenação para a atenção à saúde dos doentes crônicos, a coerência dos planos municipais de saúde com as ações voltadas aos doentes crônicos, a priorização da implantação da Rede de Atenção à Saúde, o envolvimento dos gestores com a temática, entre outros. Ressalta-se a interdependência que os componentes da Rede mantém entre si, sendo necessário seu mútuo funcionamento para que a implantação da Rede de Atenção à Saúde das pessoas com doenças crônicas seja efetiva. |