Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Espíndola, Otávio de Melo |
Orientador(a): |
Serpa, Maria José de Andrada |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27906
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Resumo: |
O vírus linfotrópico para células T humanas do tipo 1 (HTLV - 1) é um retrovírus que acarreta uma infecção persistente e, enquanto a maioria dos portadores permanece assintomática, cerca de 0,5 a 5% dos indivíduos infectados desenvolve a paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV (PET/MAH). E ste estudo teve como objetivo avaliar parâmetros da dinâmica desta infecção, tais como a carga proviral (CPV), o padrão de integração do DNA proviral e frequência de clones infectados persistentes, a expressão dos genes virais tax e HBZ e das citocinas IFN -y e IL-10, além da frequência de células T reguladoras (Tregs), como prováveis marcadores biológicos para a identificação dos indivíduos assintomáticos (ACs) com maior chance de desenvolver PET/MAH. Em comparação com indivíduos saudáveis, ACs e pacientes com PET/MAH com CPV elevada (>5%) apresentaram frequências elevadas de Tregs (c élulas T CD4 + FoxP3 +). A utilização isolada de FoxP3 na caracterização das Tregs foi adota da em virtude da expressão aumentada de CD25 por células T CD4 + , interferi ndo assim com a identificação clássica das Tregs (células T CD4 + CD25 + FoxP3 +). A análise de CD127 confirmou este fato, pois a frequência de células T CD4 + CD25 + CD127 \2012/low FoxP3 (\2012) se mostrou aumentada nos indivíduos infectados, e se correlacionou positivamente com a CPV Pacientes com PET/MAH apresentaram maior frequência de populações clonais predominantes infectadas , e estes clones foram capazes de persistir ao longo do tempo, sugerindo que contribuam para os níveis mais elevados de CPV comumente observados nestes indivíduos. A expressão dos genes virais tax e HBZ em células mononucleares foi detectada em baixos níveis, e correlacion ou de modo positiv o com a CPV, send o observada diferença significativa na expressão de tax ex vivo entre ACs e mielopatas. Dessa forma, a presença de grandes populações clonais infectadas, mesmo que expressando pequenas concentrações de antígenos virais, serviria como um estímulo para a int ensa resposta de linfócitos T citotóxicos . Esta hipótese foi corroborada pelos altos níveis de IFN-y em relação à IL-10 presentes nos pacientes com PET/MAH e em ACs com CPV alta, indica ndo que a avaliação conjunta destes parâmetros poderá melhor definir os ACs com maior risco de desenvolvimento de PET/MAH |