Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Domitila Almeida de |
Orientador(a): |
Albuquerque, Paulette Cavalcanti de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15929
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Resumo: |
A Promoção da Saúde traz consigo uma forma mais complexa de olhar para o processo saúde-doença, dando ênfase aos determinantes sociais em saúde e propondo intervenções integrais e reconhecendo as limitações do Setor Saúde, apresenta a necessidade do trabalho intersetorial. Nesse contexto, a atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens é compreendida na interseção entre os setores saúde e educação. Com o objetivo de garantir o desenvolvimento integral desse público, dando respostas aos principais problemas, é criado o Programa Saúde na Escola (PSE). O presente trabalho se propõe a analisar como vem sendo estabelecida essa relação intersetorial e se o Programa tem conseguido construir redes entre esses setores. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido no munícipio de Recife, no qual foram estudadas duas escolas do PSE, no qual utilizamos a triangulação de dados e de análise, a fim de dar conta da complexidade do objeto da pesquisa. Para isso, realizamos entrevistas, grupos focais, consultamos documentos relevantes e também utilizamos como elemento de análise a vivência da pesquisadora no Programa. A partir do material estudado foi possível conhecer como aconteceu a implantação e a implementação do PSE no munícipio, percebemos que a Saúde ainda parece está a frente do processo. Ficou claro, também, que apesar das estratégias de integração utilizadas, essas ainda não são suficientes para consolidação da relação intersetorial. Contudo, avanços são percebidos nesse sentido, pois mesmo que conflituosa já começa a haver o estabelecimento de um contato mais permanente entre equipes de saúde e escolas. Bem como, identificamos contribuições para o cuidado destinado aos estudantes, através da identificação de problemas que antes não eram enxergados pela Saúde. Entretanto, as respostas aos problemas identificados são insuficientes. Assim, parece que apesar de vir contribuindo para a construção de uma relação intersetorial e em certa medida ajudar a tecer redes, essas ainda são frágeis e grandes são os desafios para a efetivação dos avanços alcançados (AU) |