Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Celivane Cavalcanti |
Orientador(a): |
Medeiros, Zulma Maria de,
Bonfim, Cristine Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26694
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Resumo: |
A hanseníase é problema de saúde pública, devido as incapacidades físicas durante o adoecimento. A distribuição espacial é um importante instrumento para epidemiologia, auxiliando na identificação de áreas prioritárias. O estudo objetivou analisar os padrões espaciais dos casos novos de hanseníase no estado de Pernambuco (PE), Brasil, no período de 2005 a 2014. Trata-se de um estudo ecológico, utilizando os municípios como unidade de análise. Os dados foram do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) referentes: casos novos da doença, residentes em PE. Estes foram caracterizados pelas variáveis: sexo, faixa etária, forma clínica, classificação operacional, avaliação do grau de incapacidade física no momento do diagnóstico e desfecho do tratamento. Analisou-se frequências absolutas e relativas, por teste qui-quadrado (χ2) e nível de significância 0,05. Calcularam-se seis indicadores de monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços de hanseníase. Para análise dos padrões espaciais utilizou-se o método de suavização (estimador bayesiano) e dependência espacial (Moran Global e Local). Do total de 28.895 casos novos e taxa média de detecção 21,88 casos por 100.000 habitantes, predominou: sexo feminino (14.857; 51,41%), faixa etária 15 anos mais (25.782; 89,37%), forma clínica dimorfa (8.198; 30,05%), avaliação do grau de incapacidade física zero (19.908; 71,18%) e desfecho de tratamento curados (24.820; 87,88%). Estas foram associadas à classificação operacional (p<0,05). Os Índices de Moran Global (I) foram I=0,36, I=0,43, I=0,17 para taxas de detecções dos casos novos, em menores de 15 anos e grau 2 de incapacidade física, respectivamente, com significância estatística (p<0,01). Localizou-se aglomerados com significância nas mesorregiões Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Sertão e Vale do São Francisco. Este trabalho identificou 10% dos casos novos de hanseníase entre menores de 15 anos e áreas prioritárias de intervenção para a doença em PE. |