Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Camila Pereira de |
Orientador(a): |
Freitas, Rafael Maciel de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28357
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Resumo: |
Diversas metodologias promissoras de controle de arboviroses como Dengue Zika e Chikungunya têm sido desenvolvidas. Uma dessas metodologias envolve a substituição de populações selvagens de Aedes aegypti, altamente competentes a arbovírus, por outras portadoras de bactérias do gênero Wolbachia, incapazes de efetuar a transmissão. Entretanto, o controle dessas arboviroses pela utilização da Wolbachia só ocorrerá se a infecção com a bactéria for capaz de se fixar com sucesso na população de mosquitos de campo. Desde 2014 ensaios de liberação de mosquitos com Wolbachia vem ocorrendo no Brasil e, para o monitoramento da população de Aedes aegypti, bem como a invasão da bactéria, a BG-Sentinela é a principal armadilha para coleta. Todavia, outra armadilha, a ovitrampa, vem sendo utilizada e estudada como recurso para monitoramento da Wolbachia. Com base nesse cenário avaliou-se através da aplicação de quantidade conhecida de mosquitos com e sem Wolbachia num ambiente simulado de campo, o real potencial da ovitrampa para estimar a invasão da Wolbachia em diferentes cenários de campo Os tratamentos testados foram 10:90, 25:75, 50:50, 75:25 e 90:10, os quais representaram os percentuais de mosquitos com e sem Wolbachia liberados no simulado de campo. Ao final dos ensaios de soltura de populações de Aedes aegypti com diferentes frequências de Wolbachia constatou-se que de modo geral as ovitrampas conseguiram refletir com grande proximidade os tratamentos testados: Tratamento 10:90 (F=9,2%); Tratamento 25:75 (F=25,5%); Tratamento 50:50 (F=49,3%); Tratamento 75:25 (F=72%) e Tratamento 90:10 (F=88%). Cada tratamento experimentado representou um momento específico de uma curva de invasão da Wolbachia em campo em populações naturais de mosquitos Aedes aegypti. A partir de modelagem matemática, para cada um desses momentos, foi possível estimar a menor quantidade de amostras exigidas pelas ovitrampas para screening com um baixo erro amostral e que ainda garantam a confiabilidade da invasão da bactéria em campo. Assim, os resultados obtidos demonstraram que cada tratamento requereu das ovitrampas diferentes porcentagens de amostras, sendo que o tratamento 50:50 foi o que exigiu o menor valor (cerca de 20%) e o tratamento 75:25 requereu o maior, de modo que se mantivesse com um baixo erro amostral (em torno de 80%). |