Bases para uma política de controle do risco potencial no âmbito do componente laboratorial do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Macedo, Elizabeth Valverde
Orientador(a): Gemal, André Luis, Delgado, Isabella Fernandes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8321
Resumo: O homem encontra-se exposto a inúmeros produtos tecnológicos, e dentre eles os medicamentos, com riscos cada vez mais próximos do imponderável. Duas áreas, com ampla inclusão em vários campos do conhecimento, permeiam o ambiente dos laboratórios envolvidos no monitoramento da qualidade e do risco destes produtos. Estas são a metrologia e o risco. O presente trabalho foi relacionado ao estudo do risco de realizar ensaios em medicamentos e gerar resultados com confiabilidade analítica duvidosa em laboratórios que prestam serviço ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). O objetivo principal deste trabalho foi discutir as bases para uma política de controle do risco potencial (RP) no âmbito do componente laboratorial (CL) do SNVS. Então, foram identificados os elementos que interferiram na implantação e manutenção das medidas de controle do risco; elaborada uma ferramenta para determinação de RP; calculado o RP em amostras do CL do SNVS; estabelecidas as classes dos riscos; e descrito um cenário nacional baseado em RP. Um total de 167 Indicadores de Controle do Risco (ICR) foram identificados e incluídos na ferramenta desenvolvida. Esta se mostrou bastante útil e aplicável ao ambiente laboratorial do SNVS, além de identificar as categorias das causas que interferiram nos mecanismos de controle do risco em cada unidade laboratorial. Foram estabelecidas as faixas de aceitação das classes dos riscos: intrínsecos, aceitáveis, toleráveis e inaceitáveis. Como resultado da avaliação de RP dos 12 laboratórios amostrados situados nas regiões sul, sudeste, nordeste e centro-oeste do Brasil, 03 deles resultaram com RP tolerável, 05 com RP no nível aceitável, e 04 com RP intrínseco. Ao final da avaliação foi possível verificar que o ambiente do CL do SNVS não está homogêneo em termos de RP, já que foram identificados 3 agrupamentos de laboratórios: os que encontravam-se nas regiões de RP tolerável, aceitável e intrínseco...