Calorimetria indireta em pacientes pediátricos em ventilação mecânica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Macedo, João Henrique Garcia Cobas
Orientador(a): Fonseca, Vânia de Matos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Fernandes Figueira
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8030
Resumo: Introdução: Os insultos inflamatórios agudos, sepse em particular, são muito frequentes em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica, estando associados a importantes distúrbios metabólicos. Sabe-se pouco sobre os padrões metabólicos encontrados no paciente pediátrico grave, e sobre como os diversos graus de gravidade clínica se associam com estes padrões. Objetivos: Avaliar o estado metabólico de pacientes pediátricos em ventilação mecânica, através de calorimetria indireta. Verificar a adequação do aporte calórico oferecido em relação ao gasto energético aferido. Materiais e Métodos: Aferição do gasto energético em repouso através de calorimetria indireta. Classificação dos pacientes com relação ao estado metabólico e à adequação da oferta calórica nas primeiras 48 horas de ventilação mecânica e nas últimas 24 horas antes da suspensão da ventilação. Resultados: Foi observada uma tendência importante ao hipometabolismo, principalmente no primeiro momento de avaliação, havendo uma distribuição equilibrada do estado metabólico antes da suspensão da ventilação mecânica. Não foi observada diferença significativa entre os diversos níveis de gravidade estudados. Observou-se ainda uma tendência à superalimentação, particularmente entre lactentes. Conclusão: A predominância de hipometabolismo foi compatível com dados encontrados na literatura, correlacionando-se com aspectos fisiopatológicos específicos do paciente pediátrico grave. Este grupo de pacientes está sob risco de superalimentação, reafirmando a importância da calorimetria indireta como ferramenta de aferição das necessidades energéticas.