Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Moura, Maria de Lourdes de Oliveira |
Orientador(a): |
Mendes Júnior, Walter Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24214
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Resumo: |
Eventos adversos (EAs) cirúrgicos contribuem significativamente para amorbidade pós-operatória, são desfavoráveis, indesejáveis e prejudiciais, têm impacto sobre o paciente e estão associados a um processo da assistência à saúde, mais do que a um processo natural de doenças. Estudos sobre eventos adversos têm demonstrado a complexidade de sua análise devido à variabilidade dos sistemas de registro e a extensa gama de definições na literatura científica para complicações pós-operatórias. O estudo dos EAs cirúrgicos tem especial relevância por sua frequência, porque em parte são atribuíveis a deficiências na atenção à saúde, pelo impacto considerável sobre a saúde dos pacientes, pela repercussão econômica no gasto social e sanitário e por constituir um instrumento de avaliação da qualidade da assistência. O objetivo deste estudo é avaliar aincidência de eventos adversos cirúrgicos e os fatores contributivos em hospitais do Rio de Janeiro. Esta pesquisa é um estudo de coorte retrospectivo que buscou realizar análise descritiva de dados secundários do banco de dados gerado pelo Programa Computacional Eventos Adversos, que foi desenvolvido para a coleta de dados da pesquisa de avaliação da ocorrência de eventos adversos em três hospitais de ensino localizados no Estado do Rio de Janeiro. A incidência de pacientes hospitalizados com EAs cirúrgicos foicalculada em 3,5 por cento (38 de 1.103 pacientes) (IC 95 por cento 2,4 - 4,4) e a proporção de pacientes submetidos à cirurgia entre os com EAs cirúrgicos 5,9 por cento (38 em 643) (IC 95 por cento 4,1 7,6). A proporção de pacientes com EAs cirúrgicos evitáveis foi 65,8 por cento (25 de 38 pacientes) (IC 95 por cento 50,0 por cento a 81,6 por cento) e cerca de 1 em 5 resultaram em incapacidade permanente ou óbito. Mais de 60 por cento dos casos foram classificados como pouco ou nada complexo e de baixo risco de ocorrer um EA relacionado ao cuidado. |