Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Izabelle Teixeira |
Orientador(a): |
Martins Filho, Olindo Assis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4029
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Resumo: |
A busca de marcadores de doença ativa e a validação de critérios de cura pós-terapêutica têm sido amplamente investigados na LV. Entretanto, o estabelecimento de um critério de cura sorológico ainda permanece inconclusivo. Os critérios adotados atualmente para estabelecer uma eficácia terapêutica dependem da avaliação clínica 12 meses pós-tratamento. O objetivo desse trabalho, foi avaliar a aplicabilidade da citometria de fluxo na pesquisa de anticorpos anti-promastigotas fixadas de L. (L.) chagasi (AAPF) na avaliação 12 meses após o tratamento e encontrar um indicador laboratorial de cura 2 meses e 6 meses pós-tratamento. Foi estabelecida uma relação entre os níveis de anticorpos anti L. (L.) chagasi e a eficácia do tratamento na LV, através da AAPF. Neste estudo foram avaliados soros de 21 pacientes com diagnóstico parasitológico positivo para LV, coletados antes e após o tratamento. As amostras de soro diluídas (1:1.000 a 1:128.000) foram incubadas com promastigotas fixadas, posteriormente incubadas com anti-IgG humana marcadas com FITC e IgG subclasses marcadas com SAPE na diluição de 1.000 a 128.000 para a pesquisa de IgG1 e 1:40 a 1:5.120 na pesquisa de IgG2, IgG3 e IgG4 e analisadas no citômetro de fluxo. Os resultados foram expressos como o percentual de parasitas fluorescentes positivos (PPFP) para cada amostra individual, estabelecendo 50 porcento como ponto de pacientes avaliados 12 meses após o tratamento (71,4 porcento). Entretanto, 2 meses após o tratamento foi encontrado valores de PPFP < 50 porcento em menos de 50 porcento dos pacientes. Em relação a subclasses de IgG foi encontrado valores reagentes em IgG1 e IgG3. Na pesquisa da AAPF para IgG1 pacientes apresentou melhor desempenho na monitoração terapêutica. Observamos 90,5 porcento de queda nos níveis de PPFP 6 meses e 71,4 porcento 2 meses pós-tratamento. Nossos resultados mostraram a aplicabilidade da citometria de fluxo para detecção de anticorpos anti-L. (L.) chagasi e na monitoração de cura na LV |