Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Carlétti, Dyego de Souza |
Orientador(a): |
Horn, Cynthia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27884
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Resumo: |
A tuberculose (TB) é responsável por dois milhões de mortes a cada ano, apesar da ampla utilização da vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin). Embora essa vacina não proteja contra a TB pulmonar no adulto, protege contra as formas graves da TB na infância. Para muitos autores, a imunização heteróloga (prime-boost) talvez seja uma das estratégias mais importantes e realistas para o controle da TB, principalmente nos países endêmicos. Muitos estudos têm demonstrado que a imunização com BCG seguido de reforço com vacina gênica (genes de M. tuberculosis ) induz melhor proteção contra TB do que somente a vacina BCG. Além disso, a estratégia prime-boost utilizando microesferas biodegradáveis parece ser uma imunização promissora para estimular a resposta imune de longa duração. A glicoproteína APA foi identificada como importante antígeno imunodominante, induzindo níveis significativos de proteção contra M. tuberculosis. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia protetora da imunização heteróloga em modelo experimental de TB. Para isso, camundongos BALB /c foram imunizados por via subcutânea com BCG seguido de um reforço por via intramuscular com a formulação vacinal contendo apa e DMT co-encapsulados em microesferas (BCG/APA). Essa estratégia prime-boost foi eficiente na indução da resposta imune protetora à infecção por M. tuberculosis, caracterizada pela redução significativa do número de bacilos no pulmão destes animais na fase mais tardia da infecção (70 dias após desafio) Além de ser significativamente mais imunogência que a vacina BCG, permitiu uma melhor preservação do parênquima pulmonar, com redução do número e tamanho dos granulomas, limitando a extensão da injúria tecidual induzida pela infecção e restringindo a inflamação no tecido alveolar. A potencialização do efeito protetor da vacina BCG induzida pelo reforço com a vacina pVAX apa +DMT-Me sugere que a estratégia utilizada pode ser importante para a prevenção da TB. |