Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Guedes Junior, Daniel da Silva |
Orientador(a): |
Fonseca, Adivaldo Henrique da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35569
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Resumo: |
A distribuição geográfica da borreliose bovina é determinada pela dispersão do seu vetor. Borrelia theileri é a espécie predominante em bovinos, sendo que B. burgdorferi e B. coriaceae também foram relatadas causando doença clínica. Portanto, B. theileri causa doença leve em bovinos, e ainda é importante pelo seu potencial em ser confundido com a espiroqueta da Doença de Lyme, B. burgdorferi, e com agentes do Aborto Epizoótico bovino, B. coriaceae. No Brasil, assim como em outros países Sul americanos, o agente desta enfermidade ainda não foi isolado prejudicando ainda mais o diagnóstico. O objetivo deste trabalho foi à identificação genotípica da espécie de Borrelia sp que acomete bovinos no Brasil. Foram utilizados para extração de DNA, o sangue e carrapatos de bovinos com sorologia positiva ao ELISA indireto com antígeno bruto para Borrelia burgdorferi. Foram desenhados oligonucleotídeos iniciadores para genes dos grupos Borrelia burgdorferi e B. theileri: 16S, flaA, flaB, groel, hbb, recA, 5s-23s, p66, rrs, rpob e glpq. Após a reação de PCR, somente os oligonucleotídeos iniciadores rrs e rpob amplificaram seqüências. A seqüência preditiva de aminoácidos de RRS3 revelou homologia de 99% com B. hermsii e B. duttonii e a seqüência preditiva de aminoácidos de RPOB demonstrou 67% de homologia com B. duttonii e B. recurrentis. Isto sugere que a espécie de Borrelia presente no Brasil não seja pertencente ao grupo de B. burgdorferi. Pouco se sabe sobre a variabilidade genética dos genes que codificam proteínas de membrana de isolados brasileiros de A. marginale. O produto destes genes constitui uma ferramenta importante, pois pode haver polimorfismo antigênico, que pode prejudicar a proteção cruzada entre os isolados e as chances de identificação de candidatos a imunógenos. O objetivo do presente estudo foi determinar o grau de conservação das seqüências destes genes em um isolado brasileiro de A. marginale frente aos isolados Saint Maries, Florida e A. marginale centrale. Para tanto, oligonucleotídeos foram desenhados para amplificar os genes omp1, omp4, omp5, omp7, omp8, omp10, omp14, omp15, sodb, opag1, opag3, virb3, am097 (VirB9- 1), am956 (PepA), am254 (ef-tu), am854 por PCR. Os genes foram então seqüenciados pelo método de Sanger e as seqüências preditas de aminoácidos alinhadas e a homologia analisada através do programa CLUSTAL W. Com exceção de OMP 7 todas as demais (OMP1, OMP4, OMP5, OMP8, OMP10, OMP14, OMP15, SODB, OPAG1, OPAG3, VIRB3, VIRB9-1, PepA, EF-Tu, AM854) apresentaram níveis de homologia de 92 a 100% entre os isolados de A. marginale. Destas, apenas OMP1, OMP5, EF-Tu, VirB3, SODB, VIRB9-1 e AM854 apresentaram homologia superior a 72% em relação a A. marginale centrale, o qual confere proteção cruzada contra A. marginale. |