Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Luciana Maria de |
Orientador(a): |
Oliveira, Rodrigo Corrêa de,
Bethony, Jeffrey Michael |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4045
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Resumo: |
Infecções helmínticas representam uma das mais prevalentes doenças parasitáriasdo mundo, sendo as co-infecções freqüentemente observadas em áreas endêmicas.Têm-se postulado que as infecções helmínticas podem aumentar a susceptibilidadea outras infecções ou agir de maneira sinérgica na ativação dos mecanismos imunesprotetores. Neste contexto, a resposta imune celular específica e o perfil deexpressão de citocinas, fatores importantes na ativação de mecanismos protetores jáforam avaliados. Entretanto, pouco se sabe sobre os fatores e mecanismos quelevam à imunidade protetora ou que contribuem para a persistência dos parasitosem humanos co-infectados por Schistosoma mansoni e geo-helmintos. Neste estudonós avaliamos a resposta imune celular de linfócitos T (LT) CD4+ de pacientes comesquistossomose intestinal na ausência (XTO) ou presença (CO) de co-infecçõespor geo-helmintos. Células mononucleadas do sangue periférico (PBMC) foramestimuladas por antígenos brutos de ovos (SEA) ou de vermes adultos (SWAP) deS. mansoni. Análises da incorporação de BrdU (fase S do ciclo celular) e do fenótipocelular (tais como CD4 e marcadores de ativação) foram realizadas por citometria defluxo. Nossos resultados demonstram maior envolvimento de LT CD3+ comparadosaos linfócitos B (LB) CD19+. Após estimulação in vitro com SWAP, o percentualmédio de LB CD19+ dos pacientes do grupo XTO foi maior comparado com aqueleobservado em indivíduos não infectados. Entretanto, nenhuma diferença significativana freqüência e reatividade das subpopulações de LT CD3+ foi observada entre osgrupos. Contudo, observamos uma subpopulação de LT expressando altos níveis damolécula CD4 (CD4HIGH) que apresentou diferentes perfis de reatividade apósestimulação in vitro. Nas culturas estimuladas com SWAP foi observada uma maiorfreqüência de LT CD4HIGH reativos em pacientes do grupo XTO comparada àquelaobservada no grupo CO, mas semelhante ao grupo NI. Análises de marcadores deativação/memória demonstraram maior percentual médio de LT CD4HIGH CD69+,CD25+, HLA-DR+ e CD45RO+ comparado à subpopulação de LT CD4+convencionais. Estes dados estão de acordo com a literatura que descreve os LTCD4HIGH como células antígeno-específicas, recentemente ativadas que apresentamfenótipo de memória e que podem estar relacionadas à estimulação antigênicacrônica. |