Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Sonoda, Ivan Vieira |
Orientador(a): |
Diotaiuti, Liléia Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20836
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Resumo: |
O Programa de Controle da Doença de Chagas (PCDCh) teve suas atividades iniciadas por volta da década de 1960 em âmbito nacional. Em 1991, com a Iniciativa dos Países do Cone Sul, o PCDCh passou a priorizar as áreas de ocorrência do Triatoma infestans , enquanto a vigilância epidemiológica era implantada nas áreas já s ob controle da transmissão vetorial. A utilização de inseticidas piretróides nas atividades de controle permitiram ao PCDCh obter resultados satisfatórios, como a interr upção da transmissão vetorial da doença de Chagas em amplas áreas. A preocupação atual refere-se á possibilidade de desenvolvimento de resistência aos insetici das utilizados devido à existência de uma região abrangendo o norte da Argentina e o sul da Bolívia onde T. infestans apresenta-se resistente aos piretróides. Al ém disso, outras espécies de triatomíneos já foram descritas com resistência inicial a estes inseticidas (ex. Rhodnius prolixus na Venezuela e Triatoma sordida em Minas Gerais). Estas informações nos impulsionaram a avaliar as populações remanescentes de T. infestans do Rio Grande do Sul, comparando-as com amostras resistentes da Argentina e Bolívia, e amostras de Triatoma brasiliensis do Ceará, através de ensaios com o piretróide deltametrina. Complementarmente, foi estudada a variabilidade genética das populações através de sequências do gene mitocondrial cytB e microssatélites. Os resultados dos ensaios com deltametrina demonstraram que todas as amostras de T. infestans e T. brasiliensis do Brasil apresentaram-se suscetíveis ao inseticida. A variabilidade genética para T. infestans foi baixa, com valores muito inferiores aos observados em T. brasiliensis . Também foi verificado que a variabilidade genética demonstrada através dos loci de microssatélites em T. infestans foi muito maior que a apresentada pelas sequências do gene cytB . Apesar disso, a análise das sequências deste gene se mostrou adequada para avaliar a diferenciação genética das populações. Em nosso trabalho foram observados valores de resistência menores dos já descritos para T. infestans do Rio Grande do Sul e da Bolívia. Estas diferenças indicam que o fenômeno de resistênc ia é muito mais complexo do que se imaginava, e por isso merece maior aten |