Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Assis, Rafael Ramiro de |
Orientador(a): |
Soares, Rodrigo Pedro Pinto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6534
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Resumo: |
Os glicoconjugados de Leishmaniatem sido extensivamente estudados, mas ainda pouco se sabe sobre o quanto polimorfismos intra e interespecíficos contribuem com o desenvolvimento das diferentes imunopatologias das leishmanioses. Por este motivo, duas espécies de importância epidemiológica foram examinadas, L. braziliensise L. infantum, agentes causadores das leishmanioses cutânea e visceral, respectivamente. O LPG de L. braziliensisnão possui cadeias laterais enquanto o LPG de L. infantumcarrega em sua estrutura oligômeros de até três β-glicoses como cadeias laterais. Por outro lado a estrutura dos GIPLs destas espécies era desconhecida e foi objeto de estudo deste trabalho. A análise estrutural dos GIPLs mostrou que L. infantumpossui GIPLs pequenos e ricos em manose, sugerindo predominância de GIPLs do tipoI e híbridos enquanto L. braziliensis apresenta GIPLs grandes e ricos em galactose, sugestivo do tipo II. Para analisar o papel destas moléculas na interação com o hospedeiro, macrófagosperitoneais murinos foram tratados com LPG ou GIPLs e a produção de nitrito, citocinas, bem como a ativação de MAPKs foram avaliados. De forma geral, macrófagos estimulados com LPG de L. braziliensis, demonstraram uma produção maior de TNF-α, IL-1β, IL-6 e NO do que os estimulados com LPG de L. infantum, adicionalmente, células tratadas com LPG de ambas as espécies mostraram uma resposta pro inflamatória mais proeminente. Além disto, os GIPLsmostraram a capacidade de inibir a produção de IL-12 e NO em macrófagos estimulados com IFN-γe LPS. Finalmente, os glicoconjugados destas duas espécies resultaram em uma cinética diferencial na ativação de MAPKs. O LPG de L. braziliensis mostrou uma ativação transiente enquanto o de L. infantum uma ativação gradual. Os GIPLs de ambas espécies falharam em ativar MAPKs |