Dolor musculoesquelético y condiciones percibidas de trabajo en médicos y enfermeras de un hospital de Lima, Perú

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ortega Guillén, Eduardo
Orientador(a): Hennington, Élida Azevedo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37405
Resumo: Introdução: Os fatores psicossociais e ergonômicos interagem gerando dor musculoesquelética, freqüente em trabalhadores de saúde. Existem poucos estudos que relacionam as duas condições, especialmente em médicos. Objetivo: Examinar a associação entre fatores psicossociais de estresse laboral (modelos demanda - controle - apoio (DC) e desequilíbrio esforço/recompensa (ERI)) e dor musculoesquelética em médicos e enfermeiras de um hospital público de Lima, Peru. Desenho: Estudo seccional com questionários auto-reportados anônimos: dados sóciodemográficos, Questionário Nórdico (dor musculoesquelética) e questionários JCQ (Karasek) e ERI (Siegrist), em 54 médicos e 48 enfermeiras do Hospital “San Juan Bautista” Huaral no ano 2013. Resultados: Os médicos varões apresentaram um IMC médio de 28,45 e a média de horas laboradas semanais foram 66,86 (valores superiores aos dos médicos mulheres e enfermeiras). A prevalência global da dor musculoesquelética foi 93,1 %, mais freqüente em pescoço (72,5 %), ombros (46,1 %), pulsos e mãos (44,1 %), coluna torácica (52 %) e coluna lombar (51 %). A dor atrapalhou as atividades em 53,9 %. As enfermeiras reportaram mais regiões corporais afetadas por dor (1,71 versus 0,98, p = 0,036). Houve associação entre dorsalgia e desequilíbrio esforço/recompensa (médicos: OR = 4,91, IC 95 %: 1,32-18,22; enfermeiras: OR = 5,58, IC 95 %: 1,09-28,45). Conclusões: A prevalência da dor musculoesquelética, especialmente cervical, dorsal e lombar é elevada, similar a outros reportes. As dimensões do modelo ERI se associaram com dor cervical, dor em ombros dorsalgia e dor lombar.