Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Ramon Feliphe |
Orientador(a): |
Hochman, Gilberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31057
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Resumo: |
Analisa as ideias, os debates e ações em torno da construção do ramal ferroviário de Diamantina sob administração da Estrada de Ferro Vitória a Minas e seus impactos. A questão central é entender de que forma as elites de Diamantina, de Minas Gerais e da Capital Federal discutiram o tema do abandono do Norte de Minas e das possibilidades de sua integração aos centros econômicos do Brasil. Para essas elites, o isolamento e o traçado essencialmente colonial de Diamantina e a condição de sertão atribuída ao Norte de Minas eram empecilhos à sua incorporação ao Brasil e ao mundo moderno. As elites diamantinenses, com o auxílio da imprensa local, instrumentalizaram o discurso de isolamento regional a fim de angariarem aliados para a perspectiva de que a ferrovia seria o caminho mais rápido e eficaz para promover a integração do Norte de Minas e corrigir o descompasso entre se peso político e sua relevância econômica vis-à-vis outras regiões de Minas Gerais. O recorte cronológico da dissertação abarca os anos de 1902 e 1922. Isto é, da assinatura dos primeiros contratos da Estrada de Ferro Vitória a Minas ao ano em que ocorrei a encampação do ramal pela Estrada de Ferro Central do Brasil. A dissertação trata de transformações importantes que ocorreram a partir da construção e inauguração plena da linha de Diamantina em 1914. A modernização chegava àquele sertão pelos trilhos percebidos como solução para o diagnóstico de atraso e isolamento. Contudo os trens trouxeram mudanças ambientais e problemas de saúde pública como a chegada em fins de 1918, da epidemia de gripe espanhola. A mais rápida comunicação entre Diamantina e outros centros como Belo Horizonte e Rio de Janeiro favoreceu a propagação da doença nas localidades situadas no trajeto do trem. Nos trilhos do almejado progresso vieram também os seus incômodos parceiros: devastação da natureza e doenças. |