Papel da proteína-C reativa no prognóstico do acidente vascular cerebral isquêmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Scárdua, Sandro Márcio Frizzera
Orientador(a): dosSantos, Washington Luis Conrado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34673
Resumo: Nos últimos anos pesquisadores vêm tentando uma melhor compreensão do processo aterosclerótico em função de níveis séricos persistentemente aumentados da proteína-C reativa (PC R), cada vez mais envolvida na definição de prognósticos nas lesões do leito arterial coronariano, tanto nos casos agudos quanto nos crônicos. Em função da similaridade entre os processos fisiopatológicos, mais recentemente esses pesquisadores têm voltado sua atenção para uma tentativa de estabelecer essas mesmas relações, antes descritas nas doenças coronarianas, para as doenças cerebro-vasculares, mais propriamente as doenças atero-trombóticas, e sua expressão clínica mais comum, o acidente vascular isquêmico agudo (AVCI), o mais freqüente evento vascular cerebral entre todos os acidentes vasculares cerebrais. Neste trabalho, foram selecionados 27 pacientes com desordens motoras, que foram internados através da Unidade de Emergência do Hospital Português da Bahia (Salvador, Brasil) após tomografia computadorizada, no período de julho a dezembro de 2002, todos com diagnóstico clínico de acidente vascular cerebral isquêmico agudo ou ataque isquêmico transitório (AIT). Após análise do nível sérico de PCR (dosada na admissão e após uma semana da internação por método nefelométrico) e demais variáveis laboratoriais, clínicas e radiológicas, foi verificado que aqueles com quadros de AVCI apresentam valores de PCR mais elevados em comparação com aqueles com AIT, e que estes apresentavam piores desfechos clínicos (alta com seqüelas motoras e morte), a despeito de não ser encontrada diferença estatística significante (p=0.66). Conclusão: a PCR pode fazer parte na avaliação da extensão e da gravidade clínica do AVCI, bem como o prognóstico a curto prazo.