Contexto do desenvolvimento adotado pelo Município de Maricá, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Sochaczewski, Jacques
Orientador(a): Santa-Rita, Tania Guimarães
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26204
Resumo: O presente trabalho analisa o contexto do desenvolvimento adotado pelo município de Maricá, RJ, diante da aceleração do processo de ocupação do solo, sob o prisma da possível sustentabilidade socioambiental desse crescimento demográfico. O objeto é visto em sua inter-relação com o meio ambiente e as questões sociais decorrentes do tipo e do ritmo desta ocupação, delineando o perfil do município. Estratégias de progressiva substituição da produção agrícola pela urbanização através do parcelamento do solo, adotadas desde o pós-guerra, caracterizam o desenvolvimento recente do município. Em 2000, a população residente de Maricá aumentava à ordem de 5,7% ao ano, taxa certamente ultrapassada, pois foi medida pelo IBGE antes dos efeitos da obra de duplicação da Rodovia RJ-106, que dá acesso à cidade. Tal demanda é responsável por uma rápida transformação socioambiental, acompanhada de crescente procura por serviços básicos como os de educação, saneamento e saúde, criando a necessidade de respostas ágeis e responsáveis. Esta pesquisa visou levantar e analisar possíveis causas históricas para a disparidade entre crescimento econômico, desenvolvimento social e sustentabilidade; e as raízes nacionais, regionais e locais para a dependência econômica, expressa na função periurbana do local. Maricá precisa adaptar sua legislação e sua ação política de forma a diversificar e desenvolver a economia com benefícios ambientais e sociais; incrementar a infra-estrutura básica; e adotar medidas capazes de controlar a ocupação do solo, visando um equilíbrio entre as demandas geradas pelo adensamento populacional e as efetivas possibilidades de atendê-las.