Avaliação dos custos e consequências da incorporação do teste rápido para contagem de linfócitos CD4 no Sistema de Saúde do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Carvalho, Fábio O'Brien de
Orientador(a): Portela, Margareth Crisostomo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24728
Resumo: O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais tem atuado de forma a garantir tratamento universal aos pacientes portadores de HIV/aids, inclusive com a distribuição gratuita de medicamentos antirretrovirais (ARV). No Brasil, o exame de contagem de linfócitos CD4 é considerado a principal ferramenta para o monitoramento da progressão da infecção e permite identificar o momento ideal para o início do tratamento ARV no indivíduo infectado pelo HIV. O teste CD4 é o componente laboratorial mais importante na determinação do início do tratamento HIV, e a demanda pelo teste tende a crescer na medida em que aumenta o número de indivíduos infectados. Não é raro identificar casos de atraso na entrega de resultados do teste CD4 realizados nos laboratórios centrais (LACEN), o que pode resultar em perdas no acompanhamento de pacientes que não retornam ou que acabam morrendo antes mesmo de iniciar o tratamento. A introdução do teste rápido CD4 ou ponto de cuidado (POC) pode reduzir os obstáculos logísticos e atrasos na entrega dos resultados do teste CD4 aos indivíduos infectados pelo HIV e doentes de aids. A introdução do POC CD4 na rotina dos serviços públicos de saúde pode ser considerada uma estratégia viável, refletindo positivamente na qualidade do tratamento ART aos pacientes HIV/aids no Brasil. Espera-se ainda que a introdução do POC CD4 deva reduzir a demanda de realização de testes nos laboratórios de referência (LACEN), além de ampliar o acesso ao teste CD4 pelos pacientes HIV/aids que residem em áreas de difícil acesso, como na região amazônica, por exemplo.