Humanização e gestão estratégica numa instituição de pesquisa: o caso do IPEC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ferreira, Cristiane Lopes
Orientador(a): Artmann, Elizabeth
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24242
Resumo: De acordo com a Política Nacional de Humanização, entende-se “humanização” pela valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. Como estratégia de mudanças, a humanização orienta-se por esses três princípios: a transversalidade; a estreita vinculação entre a atenção e a gestão em saúde e a autonomia e protagonismo dos sujeitos nos processos de trabalho. Esta dissertação tem por objetivo principal analisar a incorporação da Política Nacional de Humanização nos laboratórios de Leishmaniose, Chagas e AIDS do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC). A pesquisa incluiu entrevistas semi- estruturadas com profissionais, usuários e gestores dos três laboratórios. Os profissionais que participaram da aplicação do método démarche, na pesquisa na qual este estudo está incluído, foram entrevistados. Este material foi utilizado para analisar a contribuição potencial do método para o processo de humanização, visto que a Política Nacional de Humanização propõe uma mudança na cultura organizacional e a démarche potencializa as oportunidades de participação e discussão coletiva. Os resultados foram discutidos de acordo com o método de análise qualitativa do discurso do sujeito coletivo. Os discursos revelaram que apesar da maioria dos gestores e profissionais não conhecerem a Política Nacional de Humanização, o IPEC desenvolve práticas de humanização. Embora o método démarche tenha um potencial para criação de espaços coletivos e de comunicação, a experiência da aplicação do método é recente e não se pode tirar conclusões definitivas sobre sua contribuição para a humanização, pois isso exige um tempo histórico maior.