Análise do processo de trabalho na atenção básica em Pernambuco a partir do programa de melhoria do acesso e da qualidade na atenção básica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Dantas, Ana Lúcia Mota.
Orientador(a): Medeiros, Kátia Rejane de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49802
Resumo: A fim do fortalecimento da Atenção Básica e para a consolidação da Estratégia Saúde da Família a sua avaliação faz-se necessária. Neste sentido, o Ministério da Saúde lança em 2011 o PMAQ-AB e atrela incentivo financeiro ao desempenho das equipes. Diante da importância do processo de trabalho para a resolutividade das ações e da persistência do modelo médico centrado, o trabalho em equipe torna-se um desafio. O objetivo deste estudo foi analisar o processo de trabalho na ESF na perspectiva das dimensões do PMAQ-AB dos municípios de Pernambuco. Foi realizado um estudo descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa com base no banco de dados da avaliação externa do segundo ciclo do PMAQ-AB. Foram incluídas todas as equipes que responderam ao instrumento o que representa um total de 1.845. Os dados foram expressos em distribuições de frequência absoluta e relativa e apresentados em forma de tabelas e gráficos. Toda a análise foi realizada levando em consideração o porte populacional dos municípios. Observou-se que as equipes desempenham suas funções na direção da qualificação do seu processo de trabalho através da organização e planejamento de suas ações sendo apoiadas pela gestão, da implantação da prática do acolhimento e ao realizarem a autoavaliação. A gestão oferece apoio institucional permanente e utiliza tipificação com base em critérios de risco e vulnerabilidade na definição da população adscrita. Contudo, o trabalho em equipe é comprometido devido ao número elevado de população descoberta e de profissionais que não foram capacitados quanto à avaliação de risco e vulnerabilidade dos usuários. Considerase também a deficiência na abordagem através do instrumento de avaliação externa de aspectos como o apoio matricial e a integração entre os profissionais das equipes e com a gestão. Sendo o PMAQ o meio de avaliação da AB mais abrangente do país e diante de suas limitações, é necessário buscar seu aprimoramento .