Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Assis, Tiago Ferreira de |
Orientador(a): |
Deslandes, Suely Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40371
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Resumo: |
A Violência por Parceiro Íntimo (VPI) é uma das formas de Violência contra a mulher e pode estar presente em todos os momentos da vida da mulher, às vezes, já nas relações de "namoro", sendo mais frequente no âmbito do casamento ou coabitação, e inclui o abuso físico, sexual, emocional e comportamento controlador. Mulheres que vivenciam situações de violência em suas relações íntimas adotam diferentes estratégias para lidar com essa situação. A "reação" da mulher à violência é frequentemente limitada pelas opções a sua disposição. A busca por ajuda é um caminho complexo, repleto de ações e decisões, avanços e retrocessos, um percurso que necessita da decisão da mulher em denunciar esta situação, uma verdadeira rota crítica. Compreendendo Rota Crítica como um processo não linear, constituído a partir de decisões e ações realizadas pelas mulheres em situação de violência e das respostas encontradas, bem como das dificuldades encontradas neste processo. O cenário em que a Rota Crítica se desenvolve possui diversos atores (familiares, amigos, comunidade, profissionais da Rede Especializada de Atendimento), que desempenham importantes papéis neste caminho cercado por "silêncios" e medo. O foco da presente dissertação é analisar a Rota Crítica seguida por mulheres, maiores de 18 anos, em situação de VPI no município do Rio de Janeiro, a partir das perspectivas das mulheres e dos profissionais envolvidos no atendimento, adotando a Análise de Discurso Crítica para decodificação dos sentidos atribuídos, pelas mulheres em situação de VPI e pelos profissionais, aos seus discursos. |