Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Janicy de Jesus de |
Orientador(a): |
Brito, Claudia de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55367
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Resumo: |
Este estudo objetivou analisar a produção de média complexidade no município do Rio de Janeiro disponibilizada no Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA-SUS), a fim de conhecer perfil dos prestadores (natureza jurídica, tipo de estabelecimento, unidades de saúde mais produtivas), distribuição territorial pelas Áreas de Planejamento em Saúde e principais grupos de procedimentos realizados. Trata-se de um estudo exploratório, utilizando-se de dados oriundos do SIA-SUS, referente aos procedimentos apresentados de janeiro de 2009 a dezembro de 2016. A média complexidade no município do Rio de Janeiro (RJ) apresentou 313.916.213 procedimentos no período, o que representa 36,5% dos procedimentos do SIA-SUS. Houve aumento real na quantidade produzida nos anos estudados, todavia, em 2016 apresentou retração média de 10%, em comparação com ano anterior, o que pode ser explicado pela crise econômica e decisões políticas ocorridas no período. O gestor municipal é o prestador de maior volume, contudo, entre os estabelecimentos de saúde, isoladamente, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, de gestão estadual, é o maior produtor, mesmo com uma importante queda nos últimos anos reflexo de repasse irregular e insuficiente de recursos pelo gestor estadual. Dentre os grupos de procedimentos ambulatoriais, os procedimentos mais realizados pertencem ao grupo “procedimentos clínicos” que, quando esmiuçados, verifica-se que do subgrupo “consultas/ atendimentos/ acompanhamentos”, a consulta com profissional médico é preponderante. Todavia, infelizmente, não há como saber quantas consultas são novas, as chamadas “consultas de primeira vez”, pois o sistema não permite vislumbrar o acesso individualizado. Tendo em vista que estudos sobre a produção de média complexidade do SIASUS são pouco explorados, essa dissertação traz importantes contribuições sobre o conceito de média complexidade, o SIA-SUS e o registro e a produção do município do Rio de Janeiro, sobretudo em contexto de crise. |