Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Berenice das Dores |
Orientador(a): |
Valente, Joaquim Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2439
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Resumo: |
Introdução: Nas últimas duas décadas ampliou-se a demanda por serviços de maior complexidade tecnológica para o atendimento da tuberculose, especialmente em hospitais gerais e universitários. Em geral não há avaliação sistemática da magnitude da exposição local nas unidades hospitalares, apesar de ser considerada como doença ocupacional. Objetivo: Descrever e analisar o perfil epidemiológico da tuberculose-doença entre os pacientes atendidos no HUAP-UFF, e elaborar uma proposta de monitoramento da mensuração da doença. Métodos: Estudo descritivo e retrospectivo dos casos diagnosticados entre pacientes atendidos no HUAP-UFF no período de 2000 a 2006, construção de indicadores de morbidade e letalidade, e análise multivariada dos óbitos ocorridos entre os pacientes internados. Resultados: Foram diagnosticados 763 pacientes com tuberculose, 45,1% no ambulatório, 11,1% nas emergências e 43,8% no setor de internação; 63,1% eram do sexo masculino, com razão de 1,8 homens para cada mulher diagnosticada; a faixa etária mais atingida foi 30 a 59 anos. As formas clínicas pulmonares e extrapulmonares exclusivas foram predominantes, porém, entre os pacientes internados, verifica-se que as formas pulmonares positivas e negativas, associadas às extrapulmonares, e as pulmonares negativas exclusivas, foram mais frequentes. Nos pacientes que evoluíram para óbito a forma pulmonar foi também a mais encontrada. O tratamento foi iniciado em 41,9% do total de casos e em 76% dos pacientes internados. Entre os que iniciaram tratamento, 82,5% utilizou o Esquema I. A presença de comorbidade foi mais prevalente entre os pacientes internados e os que evoluíram para óbito. O HUAP atua como uma referência não oficial de tuberculose para a sua região de abrangência. Conclusões: Os indicadores hospitalares e o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados sugerem a necessidade de melhor organização da assistência à tuberculose na unidade e na sua região de referência e demonstraram a necessidade de definição rigorosa das medidas de biossegurança no hospital. |