Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Coêlho, Paloma Regina |
Orientador(a): |
Koifman, Rosalina Jorge |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34361
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Resumo: |
Introdução: A avaliação nutricional dos adolescentes possibilita o acompanhamento e monitoramento do estado nutricional desses jovens e propicia o conhecimento dos fatores determinantes de agravos nutricionais e suas consequências na saúde desta população Objetivo determinar o perfil antropométrico, o consumo alimentar e os níveis de atividade física em adolescentes do ensino médio da Rede Federal de Educação e Tecnologia de São Luís, MA. Metodologia: trata-se de um estudo transversal com 449 alunos, de 12 a 19 anos, de ambos os sexos, regularmente matriculados no ensino médio do Instituto Federal do Maranhão, campi São Luís, MA. Para a seleção da amostra foi realizado um sorteio aleatório das turmas Foi realizada a avaliação antropométrica com a aferição das medidas de peso, altura e circunferência da cintura (CC), e os índices IMC/idade, Altura/idade e RCE. Para avaliação do consumo alimentar, foram aplicados dois recordatórios 24h, com estimação das prevalências de macronutrientes e micronutrientes e análise qualitativa comparativa com as recomendações de porções da Pirâmide Alimentar. Para obter a classificação dos estudantes por classe social, foi utilizado o questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Resultados: Observou que 93,7 % da amostra total se encontravam entre 15 e 18 anos, mas não houve diferença estatisticamente significativa entre sexos; 65% as classes menos favorecidas (C1, C2 e D/E). O sexo feminino foi considerado mais inativo com 22,9% e os meninos com a maior proporção de muito ativo com 26%, com diferença estatisticamente significativa. A prevalência de excesso de peso foi maior do que a obesidade abdominal, sem diferença estatisticamente significativa entre sexos. Observou-se um consumo médio de energia de 2415,38 kcal com diferença estatisticamente significativa segundo sexo (p <0,00). Com relação ao consumo de macronutrientes, o percentual médio de ingestão esteve adequado para ambos os sexos, sem diferença estatisticamente significativa. O consumo de vitaminas e minerais mostrou diferença estatisticamente significativa em relação ao sexo, com os meninos apresentando o maior consumo médio. Os maiores percentuais de consumo inadequado foram identificados para o consumo de ácido fólico, vitamina A, vitamina D, respectivamente 99,3%, 94% e 98% da amostra, respectivamente.com relação aos minerais no geral houve altas prevalências de inadequação de consumo de cálcio, magnésio, sódio. O IMC mostrou uma correlação positiva e forte com CC e RCE, sendo que RCE se destacou como o mais apropriado indicador de obesidade central entre os adolescentes para uso complementar ao IMC, quando comparado com a CC. Conclusão: Os resultados obtidos corroboram com os dados já existentes na literatura, necessitando de estudos longitudinais sobre a avaliação antropométrica e consumo alimentar, de forma estabelecer relação de causa-efeito, sugere-se a utilização outras medidas antropométricas, que possa diferença a massa gorda, assim como análise qualitativa do consumo alimentar por meio dos índices dietéticos. |